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Angola: Instrução contraditória do “caso Lussati” iniciou-se hoje em Luanda com 51 arguidos

A instrução contraditória do caso Lussati, processo que conta com 51 arguidos, entre os quais o major Pedro Lussati, ligado à Casa de Segurança do Presidente da República de Angola, iniciou-se hoje em Luanda.

A instrução contraditória do que ficou conhecido como “Operação Caranguejo” é uma fase que visa clarificar e completar alguns aspetos da acusação do Ministério Público, antes de se iniciar o julgamento, noticiou a Rádio Nacional de Angola.

No entanto, nem todos os mandatários dos arguidos requereram esta fase, facultativa, entregue ao juiz Adélio Chocolate.

Os arguidos, “entre os quais oficiais das Forças Armadas Angolanas (FAA) e civis são acusados de crimes de peculato, branqueamento de capitais, associação criminosa, abuso de poder e comércio ilegal de moeda”.

O major angolano Pedro Lussati, tido como o cabecilha do grupo, foi detido em junho do ano passado, depois de ter sido encontrado na posse de milhões de dólares, euros e kwanzas guardados em malas, caixotes e viaturas.

Foram igualmente apreendidos vários bens móveis e imóveis do oficial militar das FAA indiciado pelos crimes de peculato, retenção de moeda e associação criminosa.

Na sequência desta detenção foram exonerados vários oficiais ligados à Casa de Segurança do Presidente angolano, incluindo o general Pedro Sebastião, então ministro de Estado e chefe de Casa de Segurança de João Lourenço, que foi substituído no cargo pelo general Francisco Pereira Furtado.

 

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