A inflação em Angola, medida pelo Índice de Preços no Consumidor Nacional, fixou-se em 27,28% em fevereiro, mais 2,43 pontos percentuais face ao mês homólogo, indicou o Instituto Nacional de Estatística.
A inflação em Angola, medida pelo Índice de Preços no Consumidor Nacional (IPCN), fixou-se em 27,28% em fevereiro, mais 2,43 pontos percentuais face ao mês homólogo, indicou o Instituto Nacional de Estatística (INE).
De acordo com os dados do INE, “a alimentação e bebidas alcoólicas são as classes que mais contribuíram para o aumento do nível geral de preços (1,14 pontos percentuais) durante o mês de fevereiro, seguindo-se os bens e serviços diversos (0,13 pontos percentuais), mobiliário e equipamento doméstico e manutenção (0,1 pontos percentuais) e transportes, vestuário e calçados, saúde (0,07 pontos percentuais cada), tendo as restantes classes contribuições inferiores a 0,07 pontos percentuais”.
Os dados referentes a janeiro e fevereiro deste ano sobre o IPCN indicam uma variação mensal de 1,77%, representando uma desaceleração de 0,23 pontos percentuais entre os dois meses.
Das 18 províncias angolanas que registaram menor variação nos preços, no passado mês de fevereiro, destaca-se o Bengo (1,47%, o Bié (1,61%), Luanda (1,66%) e Cunene (1,67%), enquanto registaram maior variação Huíla (2.18%), Malanje (2.13%), Lunda Norte (2,11%) e Cuanza Norte (2,06%).
A classe de vestuário e calçados foi a que registou maior aumento de preços, com uma variação de 2,10%, destacando-se ainda aumentos de preços nas classes das bebidas alcoólicas e tabaco, com 2,08%, seguindo o mobiliário, equipamento doméstico e manutenção, com 2,01% e bens e serviços diversos, com 1,97%.
A província de Luanda, capital de Angola, “registou uma variação de 1,66% entre janeiro e fevereiro do ano em curso, o que corresponde a uma desaceleração, entre janeiro e o mês passado, de 0,37 pontos percentuais ao passo que em termos homólogos verifica-se uma desaceleração na taxa de variação atual de 0,69 pontos percentuais”.
Em Luanda, a classe dos transportes foi a que registou maior aumento de preços, com 2,14%, verificando-se também subidas nas classes de bens e serviços diversos, bebidas alcoólicas e tabaco, com 2,13% cada e saúde, com 2,14%.
A variação homóloga situa-se em 29,66%, com um aumento de 3,27 pontos percentuais em relação à observada em igual período do ano anterior e, comparando-se a variação homóloga atual (fevereiro de 2022) com a registada no mês anterior, é visível uma desaceleração de 0,88 pontos percentuais.
Já a província da Huíla, a que registou maior variação mensal de preços, com 2,18% de janeiro a fevereiro deste ano, a classe do vestuário e calçado foi a que observou o maior aumento de preços, com 2,62%, destacando-se ainda subidas nas classes hotéis, cafés e restaurantes, com 2,59%, bebidas alcoólicas e tabaco, com 2,50%, alimentação e bebidas não alcoólicas, com 2,41%.
Na Huíla, a classe alimentação e bebidas não alcoólicas foi a que mais contribuiu para o aumento do nível geral de preços (1,29 pontos percentuais), durante o mês de fevereiro, seguida das classes vestuário e calçado (0,18 pontos percentuais), bens e serviços diversos (0,16 pontos percentuais) e mobiliário, equipamento doméstico e manutenção (0,14 pontos percentuais, com as restantes classes a registarem pontos percentuais inferiores a 0,14.
Relativamente à província do Bengo, a que registou a menor variação de preços, com 1,47% de janeiro a fevereiro de 2022, observou na classe saúde o maior aumento de preços, com 2,27%, realçando-se também subidas nas classes transportes (2,01%), bens e serviços diversos (2,00%) e mobiliário, equipamento doméstico e manutenção (1,52%).
“A classe da alimentação e bebidas não alcoólicas foi a que mais contribuiu para o aumento do nível geral de preços, com 0,89 pontos percentuais, durante o mês de fevereiro, seguida das classes bens e serviços diversos (0,12 pontos percentuais), transportes (0,11 pontos percentuais), mobiliário, equipamento doméstico e manutenção e vestuário e calçado (0,06 pontos percentuais cada)”.