Continua o braço-de-ferro entre os mais de mil trabalhadores da empresa pública de Transporte Colectivo Urbano de Luanda (TCUL) e o Conselho de Administração.
Nesta segunda-feira, 28, começou mais uma greve na empresa, com os trabalhadores a queixarem-se de más condições de trabalho, baixos salários e cortes nas férias.
“Vamos cruzar os braços, olhando a entidade patronal com a cumplicidade implícita da Direcção Nacional dos Transportes, do Ministério dos Transportes, do Governo da província de Luanda e da Inspeção Geral do Trabalho a violarem os nossos direitos vamos aceitar?” disse Domingos Epalanga, primeiro secretário da Comissão Sindical da CGSILA na TCUL.
O sindicalista acrescenta que a entidade empregadora não se mostrou disponível a negociar com os trabalhadores, após a greve ter sido suspensa.
“Com excepção da Provedoria Geral da República, que justificou a sua ausência, todas as entidades foram convidadas ao diálogo mas nao quiseram atender ao nosso clamor”, revelou Epalanga.
A VOA tentou o contacto com a direcção da empresa mas sem sucesso.