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Receitas do petróleo renderam “9,5 milhões de euros” a Angola no primeiro trimestre

As exportações de petróleo renderam a Angola cerca de 9,5 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, com a subida do preço médio das ramas a compensar a descida ligeira do volume exportado.

Os números foram hoje apresentados em Luanda por responsáveis do Ministério dos Recursos Minerais Petróleo e Gás e revelam que no primeiro trimestre de 2022, o país exportou mais de 98 milhões de barris de petróleo bruto, a um preço médio de 103 dólares por barril, que resultou numa receita bruta na ordem de 10,1 mil milhões de dólares (9,5 mil milhões de euros).

O volume exportado representa uma diminuição de 0,21% comparativamente ao trimestre homólogo e de 0,40% em relação ao trimestre anterior de 2021.

Verificou-se também um aumento de 67% no preço médio das ramas angolanas comparativamente ao período homólogo (30% face ao trimestre precedente de 2021).

O consultor do secretário de Estado para os Petróleos e Gás, Gaspar Sermão, “justificou que o preço do brent foi influenciado por vários fatores, com realce para o conflito entre a Rússia e a Ucrânia que elevou o risco de escassez de oferta de petróleo bruto, bem como a decisão dos países que integram a OPEP+ de manter o nível de aumento regular da oferta”.

Do volume total exportado, que teve como principais destinos China (64%), a Índia (10%) e a França (5%), 26,22% pertence à Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis e 15,54% à petrolífera estatal Sonangol.

Quanto às companhias internacionais, destacou-se a francesa TotalEnergies (12,74%), seguindo-se a Esso (9,56%), Eni (9,35%), BP (6,82%), SSI (6,73%), Equinor (5,84%) e Chevron (5,80%).

 

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