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Angola: Central Geral dos Sindicatos temem que “governo de João Lourenço” vise a sua extinção

Para falar sobre o assunto, ouvimos os sindicalistas, Francisco Jacinto Gaspar, José Laurindo, Guilherme Silva e a Ministra da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social, Teresa Dias. Sindicalistas apontam sinais do governo que visam a extinção do movimento sindical em Angola.

A necessidade de mais concertação social, sobretudo nos sectores da saúde e da educação, em greve nos últimos meses, são as principais preocupações das organizações sindicais.

Os trabalhadores também reclamam da precariedade do poder de compra dos salários e o aumento do salário mínimo nacional, um assunto que continua longe de consensos, uma vez que o próprio governo já veio a público afirmar que não tem dinheiro para atender as reivindicações dos vários sindicatos.

A Central Geral de Sindicatos Independentes e Livres de Angola acusou, recentemente, o governo de João Lourenço de pretender “extinguir a actividade sindical em Angola, de modo a acabar com as greves”.

Alguns sindicalistas constatam haver uma clara “falta de respeito” por parte do governo ao não atender às reclamações dos movimentos reivindicativos.

Os líderes sindicais representados nesta organização, chegaram mesmo a desafiar o governo a proceder à revisão pontual da Constituição, em relação ao artigo 50.º, que se refere ao papel dos sindicatos, de modo a acabar, de uma vez por todas, com eles.

Ao convocar esta semana os líderes das principais centrais sindicais, “o Presidente João Lourenço respondeu ao apelo da classe trabalhadora, que reclama por mais diálogo e sensibilidade das autoridades sobre a situação social e económica, que continua a se degradar, um pouco por todo o país”.

Francisco Jacinto Gaspar, líder da Central Geral de Sindicatos Independentes e Livres de Angola, “fala da ausência de diálogo social, por parte das entidades empregadoras, no caso das empresas públicas e destaca os pontos plasmados no memorando, que nortearam a conversa entre João Lourenço e os líderes sindicais”.

 

 

 

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