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Inglaterra: Tchizé dos Santos diz que filha de João Lourenço vende “acções na Bolsa de Valores (BODIVA)” abaixo do preço de mercado

Um Dia depois da denominada entrevista colectiva do Presidente angolano a 12 órgãos de comunicação social do país, tanto políticos, como activistas e analistas políticos reagem com diversas leituras às afirmações de João Lourenço.

A antiga deputada e filha do antigo Presidente, Tchizé dos Santos também veio a público dizer que a filha de Lourenço é quem faz as vendas na Bolsa de Valores.

O analista político Agostinho Sicato aponta o facto de o Presidente não ter confirmado a sua participação num debate eleitoral.

“O Presidente da República perdeu uma oportunidade de informar, ele disse que não foge ao debate, é desta vez que vamos ter um frente-a-frente entre os candidatos”, questiona, Sicato.

Em relação às greves de diferentes sectores que João Lourenço minimizou, nomeadamente a dos professores do ensino superior, o presidente do Movimento dos Estuantes Angolanos aponta que o Presidente devia ter apresentado o verdadeiro estado da educação no país.

“Ficou-nos a ideia que no próximo ano lectivo teremos um ano pior porque não há interesse de revolucionar a educação”, diz Francisco Teixeira.

No campo político, o deputado independente Lindo Bernardo Tito aponta que “o Presidente não esclareceu a utilização dos fundos públicos a uma candidatura, que no caso é a candidatura do Presidente da República, porque assistimos todos o aparato presidencial acompanha o candidato do MPLA”.

Quem também reagiu à conferência de imprensa de João Lourenço foi Tchizé dos Santos, que cita oportunidades dadas a pessoas próximas a João Lourenço.

“Estas vendas abaixo do valor do mercado estão a ser feitas na bolsa de valores, estão a ser feitas pela filha do Presidente da República, pois não, diz que tem filhos não entregou aos filhos, mas entregou o acesso a decidir a privatização da Sonangol, da TAAG e do BCI”, apontou a filha de José Eduardo do Santos numa rede social.

Em relação à comunicação social, João Lourenço disse estar satisfeito com o jornalismo que se faz hoje em Angola, o que, para o veterano jornalista Siona Casimiro, é “uma posição política”.

“Numa avaliação criteriosa, a nossa realidade é pouco democrática”, afirmou.

Na conferência de imprensa, o Presidente João Lourenço abordou vários temas, como a adjudicação directa de milhões de dólares a empresas próximas do Governo, manifestaçoes e greves, observadores eleitorais, entre outros.

Políticos, activistas e analistas políticos reagem à entrevista do Presidente angolano

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