João Lourenço autorizou a privatização de mais 13 unidades industriais, na modalidade de alienação de ativos, segundo um despacho presidencial hoje consultado pela Lusa.
As unidades, na Zona Económica Especial Luanda-Bengo, incluem aviários, indústrias siderúrgicas e metalomecânicas, indústria de telhas e de vigas, de pivôs de irrigação agrícola, de contadores e aparelhos elétricos, bem como zonas de armazenagem de contentores (terminal de passagem e logístico).
O Governo angolano captou já 919,84 mil milhões de kwanzas (1,9 mil milhões de euros) com contratos de privatização de 88 ativos e empresas, dos quais encaixou 534,97 mil milhões de kwanzas (1,1 mil milhões de euros).
Até ao final do ano, “o Programa de Privatizações (Propriv) prevê concluir cerca de 44 processos: no setor financeiro, nomeadamente o Banco Caixa Geral de Angola e a Bolsa de Dívida e Valores de Angola (Bodiva), nas telecomunicações, a TV Cabo”.
Estão ainda previstas as privatizações, na indústria, da quarta fase dos ativos da Zona Económica Especial, Secil Lobito – Companhias de Cimento do Lobito e unidades industriais do Universo CIF, na construção, da Mota-Engil Angola, e na agroindústria, a Fazenda de Sanza Pombo e Empreendimento do Cubal – Fábrica de Farinha de Milho do Cubal.