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Portugal: Álvaro Sobrinho beneficiou ilegalmente de mais de “9 milhões de euros” do Banco Espírito Santo Angola (BESA)

O Empresário angolano Álvaro Sobrinho transferiu e beneficiou ilicitamente de mais de nove milhões de euros em contas do Banco Espírito Santo (BES) no Banco Espírito Santo Angola (BESA), disse a Procuradoria portuguesa. Isso permitiu a Sobrinho investir em propriedades e gastar dinheiro em bens de luxo.

Relógios de luxo de centenas de milhar de euros, apartamentos numa zona fina nos arredores de Lisboa, são alguns dos gastos alegadamente feitos por Álvaro Sobrinho com fundos desviados do BESA provenientes do BES de Portugal são as alegações feitas pelas autoridades portuguesas contra o antigo presidente do BESA.

Os jornais portugueses afirmam que Álvaro Sobrinho gastou mais de dois milhões e meio de euros em Portugal, incluindo na compra de relógios de luxo na chamada Boutique dos Relógios em Lisboa ou Cascais. Relógios de pulso no valor de 400 mil euros terão sido adquiridos em Lisboa.

Sobrinho adquiriu alegadamente, com os fundos obtidos ilegalmente, seis apartamentos de luxo no empreendimento Estoril Sol Residence por nove milhões e ainda uma quinta no norte de Portugal, dizem as autoridades portuguesas.

O Ministério Público português disse ainda que Sobrinho se apropriou ilegalmente de fundos do BESA para apoiar o Sporting de Portugal. Sobrinho é um dos principais accionistas do Sporting através da companhia Holdimo.

O dinheiro foi alegadamente tirado de contas bancárias que o BESA recebia como parte de financiamentos do banco português BES.

Este dinheiro, alegam as autoridades portuguesas, terá sido registado como créditos concedidos a clientes cujos nomes não constavam nas contas do banco.

Álvaro Sobrinho é acusado de abuso de confiança agravado, de burla qualificada e de branqueamento agravado, por factos ocorridos entre 2007 e julho de 2014.

Estão também acusados dos mesmos crimes o ex-administrador do BESA, Hélder Bataglia, bem como o antigo presidente do BES Ricardo Salgado e os ex-administradores Amílcar Pires e Rui Silveira.

O estado angolano tinha dado uma garantia soberana de quatro mil milhões de dólares às operações do BESA.

Álvaro Sobrinho é acusado de abuso de confiança agravado, de burla qualificada e de branqueamento agravado.

 

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