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Eleições Gerais 2022: MNE português com “expectativas positivas” após campanha “muito participada” em Angola

O Ministro dos Negócios Estrangeiros português, João Gomes Cravinho, manifestou “expectativas positivas” sobre a forma como estão a decorrer as eleições de hoje em Angola, sublinhando uma campanha eleitoral “muito participada”.

“A nossa expectativa é muito positiva. Dia de eleições é sempre um dia de grande participação cívica e democrática”, disse João Gomes Cravinho.

O ministro falava aos jornalistas, em Kiev, capital ucraniana, onde cumpriu hoje uma visita oficial de um dia que coincide com o 31.º aniversário da independência da Ucrânia, mas também com os seis meses da guerra que a Rússia iniciou em 24 de fevereiro.

O chefe da diplomacia disse não ter “informação específica” sobre a forma como está a decorrer a votação em Angola, mas destacou a campanha eleitoral muito participada que antecedeu a votação de hoje.

“Falei ontem [terça-feira] com o nosso embaixador em Luanda que me deu conta de uma campanha muito participada como se quer em democracias. Portanto, as nossas expectativas são positivas”, sublinhou Gomes Cravinho.

Durante a visita, João Gomes Cravinho encontrou-se com o chefe da diplomacia ucraniana, Dmytro Kuleba, e com o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, com quem discutiu o fornecimento de fardas ao exército ucraniano, a juntar o apoio já assumido por Portugal na reconstrução de escolas.

As quintas eleições gerais em Angola perpetuam a disputa entre os dois principais partidos do país, o MPLA (Governo) e a UNITA (oposição), que tentam conquistar a maioria dos 220 lugares da Assembleia Nacional.

João Lourenço, atual Presidente, tenta um segundo mandato e tem como principal adversário Adalberto Costa Júnior.

No total, concorrem oito formações políticas que tentam conquistar o voto dos 14,4 milhões de eleitores. As cerca de 13 mil assembleias de voto no país e diáspora vão estar abertas entre as 07:00 e as 17:00 (mesma hora em Lisboa).

O processo eleitoral, que tem cerca de 1.300 observadores nacionais e internacionais, tem sido criticado pela oposição, considerando-o pouco transparente.

 

 

 

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