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“Inflação em Angola cai pelo décimo mês consecutivo para o valor mais baixo desde dezembro de 2019” — Instituto Nacional de Estatística (INE)

O índice de preços no consumidor angolano registou uma variação homóloga de 16,68% em outubro, mantendo a tendência decrescente que se verifica desde janeiro de 2022 e atingindo o valor mais baixo desde dezembro de 2019.

Segundo a folha de informação rápida divulgada hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) de Angola, esta variação representa um decréscimo de 10,19 pontos percentuais em relação à observada no mês homólogo.

Comparando a variação homóloga atual com a registada no mês anterior, verifica-se uma desaceleração de 1,48 pontos percentuais, refere-se no documento.

Em termos mensais, o Índice de Preços no Consumidor Nacional (IPCN) registou uma variação de 0,78% entre setembro e outubro de 2022.

Comparando as variações mensais (setembro a outubro de 2022) regista-se uma desaceleração de 0,01 pontos percentuais, ao passo que, em termos homólogos (outubro 2021 a outubro 2022), verificou-se uma desaceleração de 1,28 pontos percentuais.

A classe “Saúde” foi a que registou o maior aumento de preços em termos mensais, com uma variação de 1,74%. Destacam-se também os aumentos dos preços verificados nas classes “Vestuário e Calçado” com 1,72%, “Bens e Serviços Diversos” com 1,26% e “Bebidas Alcoólicas e Tabaco” com 1,09%.

Em termos homólogos, a classe “Alimentação e bebidas não alcoólicas” foi a que mais contribuiu para o aumento do nível geral de preços com 0,38 pontos percentuais durante o mês de outubro, seguida das classes: “Bens e Serviços Diversos” com 0,08 pontos percentuais, “Vestuário e Calçado” e “Saúde” com 0,06 pontos percentuais cada e “Mobiliário, Equipamento Doméstico e Manutenção” com 0,05 pontos percentuais cada.

Durante o mês de outubro de 2022, as províncias que registaram menor variação nos preços face a setembro foram Moxico com 0,59 %, Huíla com 0,63% e Lunda Sul com 0,66%. As províncias com maior aumento de preços foram: Zaire com 0,98%, Cuando Cubango com 0,97% e Cuanza Sul com 0,95%.

No início de novembro, “o governador do Banco Nacional de Angola (BNA), José de Lima Massano, admitiu que a taxa de inflação da economia nacional poderá atingir um dígito antes do final do corrente ano, baseando-se na evolução da balança económica do país, impulsionada pela estabilização do preço do barril de petróleo”.

 

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