O Governo de Angola anunciou hoje, em Luanda, que pretende passar de oito mil kwanzas (14,8 euros) para 11 mil (20,3 euros) trimestrais, o apoio às famílias carenciadas no âmbito do Programa de Fortalecimento da Proteção Social “Kwenda”.
A ministra de Estado para Área Social, Dalva Ringote, dirigiu a primeira reunião ordinária da Comissão Intersetorial de Coordenação do programa “Kwenda”, para analisar o estado da sua implementação até março.
Uma nota saída do encontro refere que o programa está já implantado em 9.397 aldeias e bairros, 214 comunas, 61 municípios das 18 províncias, cadastrados 1.608.000 agregados familiares, e absorveu apenas 32% dos recursos disponibilizados.
O presidente do Fundo de Apoio Social (FAS), Belarmino Jelembi, citado pela agência noticiosa angolana, fez o anúncio da intenção de aumento das prestações, salientando que até à presente data já foram disponibilizados 33 mil milhões de kwanzas (61,1 milhões de euros) na implementação do programa, que apoia mais de 600 mil famílias em todo o país.
Belarmino Jelembi frisou que pretendem alargar o número de beneficiários, observando que continua o processo de cadastro das famílias.
O “Kwenda”, programa de iniciativa do Governo angolano em implementação desde 2020, tem como objetivo apoiar as famílias em situação de pobreza e vulnerabilidade.
O programa, avaliado em 420 milhões dólares (392,7 milhões de euros), é financiado em 320 milhões de dólares (299,2 milhões de euros) pelo Banco Mundial (BM) e 100 milhões de dólares (93,5 milhões de euros) pelo Estado angolano.