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Exportações angolanas de petróleo renderam “6,27 mil milhões” de euros no primeiro trimestre de 2023

Angola exportou 87,92 milhões de barris de petróleo num total de 6,92 mil milhões de dólares (6,27 mil milhões de euros) no primeiro trimestre de 2023, o que representa uma diminuição de 30% face ao período homólogo.

O balanço das exportações de petróleo bruto e gás natural foi hoje apresentado em Luanda pelo secretário de Estado para o Petróleo e Gás, José Alexandre Barroso, apontando a evolução do preço do Brent nos primeiros três meses deste ano.

O Brent datado (preço do petróleo bruto a ser entregue no curto prazo no mercado internacional) registou um preço médio de 81,17 dólares (73,65 euros) por barril, tendo sido exportados 87,92 milhões de barris de petróleo bruto avaliados em 6,92 mil milhões de dólares, que tiveram como principal destino a China (mais de 50%).

No primeiro trimestre de 2022, “segundo dados do Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás consultados pela Lusa, Angola exportou 98,38 milhões de barris a um preço médio de 103,83 dólares (94,2 euros), arrecadando 10,14 mil milhões de dólares (9,19 mil milhões de euros)”.

A desaceleração da economia global e expectativas de aumento das taxas de juros pelos bancos centrais e relativa diminuição da procura de combustíveis foram alguns dos fatores que influenciam o preço do Brent datado, segundo o secretário de Estado.

Por outro lado, a recuperação da economia chinesa e a diminuição da produção da Rússia e a interrupção da produção no Iraque influíram favoravelmente na recuperação dos preços neste período.

Quanto ao gás, as exportações atingiram 1,11 milhões de toneladas métricas no valor de 948 milhões de dólares (892 milhões de euros).

“De notar que as exportações de gás realizadas no trimestre em análise representaram um aumento de 3,61% quando comparado com o trimestre anterior, embora o valor resultante da comercialização destes volumes se revelasse inferior em 36,58% comparativamente ao primeiro trimestre, resultado de preços mais baixos do gás no mercado internacional”, realçou José Alexandre Barroso.

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