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Presidente da República de Angola (PRA), João Lourenço convida italianos para investirem na “nova fase do programa” de privatizações

O Presidente da República de Angola (PRA), João Lourenço convidou hoje os empresários italianos a investirem no programa de privatizações e apontou várias áreas com oportunidades para o setor privado da indústria farmacêutica, aos têxteis, passando pelo turismo.

“O Governo de Angola pretende que o setor privado seja o motor para o crescimento económico do país. Por esta razão, iniciámos em 2019 um vasto programa de privatizações de ativos da esfera patrimonial do Estado”, disse João Lourenço, em Roma, no Fórum Empresarial Itália-Angola.

O chefe de Estado angolano, que cumpriu hoje o ultimo dia da sua visita a Itália, destacou que se trata de ativos e empresas “que são muito rentáveis quando nas mãos do setor privado e uma fonte segura para os investidores italianos terem uma oportunidade de investir em Angola, em parceria ou não com investidores angolanos”.

João Lourenço insistiu no objetivo de criar um ambiente favorável ao crescimento das oportunidades dos investidores e empresários que atuam em Angola, destacando setores que ajudem a diversificar a economia, diminuir a dependência do petróleo e criar empregos, frisando o contexto de recuperação económica.

Salientou que Itália é um dos principais parceiros de Angola devido à forte presença no setor do petróleo e gás, através da petrolífera ENI, que tem também em curso projetos de energias renováveis, mas apontou outros setores de interesse como a agroindústria ou o setor do turismo.

Considerou, por outro lado, que “o renascimento da indústria têxtil e o interesse na indústria de curtumes em Angola podem ser apoiados e incentivados através de parcerias estratégicas com indústrias italianas” destes setores.

Rochas ornamentais, indústria da madeira, indústria farmacêutica de produção de medicamentos, vacinas e material gastável de consumo hospitalar foram outros dos domínios em que “poderão assentar as relações de cooperação económica e empresarial entre Angola e a Itália”, segundo João Lourenço.

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