A violência policial vai aumentar na medida em que o 2022 vai se aproximando. Embora já se tenha tornado mesmo numa doença grave que já contagiou todos os policiais obedientes cegos das ordens superiores.
Eles vão matar mais pessoas especialmente opositores políticos jovens e mais velhos de várias maneiras. E em várias circunstâncias podem crer, conheço essa gente, pois a violência é uma arma poderosa que eles vão usar para ver se o poder e o chão não se lhes escapa.
A medicina capaz de travar o contágio generalizado de todos os cães policiais ao serviço do MPLA, é única, e essa chama-se a doutrina da não violência infelizmente não aceite pelo regime porque afinal é a violência policial a chave para a sua continuação no poder, pelo menos acreditam eles.
Que o MPLA já transformou a morte como desporto rei para o corpo policial ao seu serviço já é um facto. Assim como também já estamos todos avisados de que a morte vai continuar como o único seu segredo para a sua manutenção do poder. Mas tudo só vai depender do povo e sua capacidade de resistência para tornar realidade inevitavelmente o seu sonho de um país, mais justo para todos os angolanos.
O regime está a caminhar para o caminho errado ao optar pela morte, se calhar confiantes de que tudo tem um fim, menos eles. Vão acabar por tropeçar e cair mais tarde ou mais cedo, pois muita coisa vai mudar em termos de luta.
Acredito que há de chegar o momento em que outros planos terão que ser acionados necessariamente, se os angolanos quiserem se libertar das garras dos facínoras. Mesmo já se admitindo a possibilidade até mesmo, desta gente tudo é de se esperar, de utilização pela polícia ao seu serviço até mesmo de armas químicas contra os manifestantes.
Fernando Vumby