O Secretariado da Comissão Executiva do comité provincial de Luanda do MPLA, partido no poder em Angola, espera que “sejam exemplarmente responsabilizados” os implicados na morte de um cidadão na área adjacente ao Hospital Américo Boavida.
Um homem, de 25 anos, morreu na parte exterior do Hospital Américo Boavida (HAB), onde lhe terá sido negada assistência pela equipe médica em serviço, entretanto já suspensa pela administração.
No comunicado, a que a agência Lusa teve acesso, o secretariado da Comissão Executiva do comité provincial do MPLA “lamenta o sucedido”, endereçando à família “pesar por essa dura perda”, que, considera, “deixa a todos de luto”.
Reafirma o seu compromisso com “a humanização dos serviços e o respeito à dignidade humana, sobretudo no respeito à vida”, e diz esperar que “os implicados, uma vez inquiridos os factos, sejam exemplarmente responsabilizados”.
A direção do HAB anunciou a suspensão da equipa médica, na sequência do sucedido, e participou a ocorrência, por suposta negligência da equipa médica em serviço, junto do Serviço de Investigação Criminal (SIC).
Imagens que circulam nas redes sociais mostram o cadáver de um jovem no chão na parte exterior do HAB, localizado no Distrito Urbano do Rangel.
Numa nota, a administração municipal de Luanda informa que se deslocou à residência da família para prestar “apoio”, lamenta o sucedido e solidariza-se com a família, condenando “qualquer ato que atente contra a dignidade humana e a vida, e compromete-se em prestar o apoio institucional competente”.