O Governo de Angola gastou 769 milhões de dólares (722 milhões de euros) na compra de combustíveis no primeiro trimestre, menos 21% do que nos últimos três meses do ano passado, avançou hoje o responsável do setor.
O diretor-geral do Instituto Regulador dos Derivados do Petróleo (IRD), Luís Fernandes, detalhou que foram adquiridas 1,2 milhões de toneladas métricas de combustíveis, dos quais o gasóleo representou 51,3%, a gasolina 35,5%, o fuel oil 7,7%, o JET A1 (combustível para aviões) 4,5%, o petróleo iluminante 0,7% e o asfalto 0,3%.
Este responsável, que apresentava o balanço das atividades do setor dos derivados do petróleo de janeiro a março deste ano, referiu que 73% dos combustíveis foram importados e os restantes adquiridos na Refinaria de Luanda e Cabinda Gulf.
Luís Fernandes sublinhou que no primeiro período em análise o país contou com uma capacidade de armazenagem de combustíveis líquidos em terra de 675.968 metros cúbicos.
No que se refere aos postos de abastecimento de combustíveis, o responsável avançou que nos primeiros três meses do ano foram registadas a existência no país de 1.165, mas destes menos de 80% estão operacionais.
“Em termos de quota de mercado em volume de vendas, a Sonangol Distribuição e Comercialização mantém a liderança com 63,9%, seguida da Pumangol com 20,8%, a Total Energies Marketing Angola com 7,1%, a Sonangalp com 7% e a Etu Energies com 1,2%”, referiu.
Relativamente aos combustíveis gasosos, o Governo angolano adquiriu 114.118 toneladas métricas de gás de cozinha no mercado interno, dos quais 60% provenientes da Fábrica Angola LNG, 32% do Sanha, 6% da Refinaria de Luanda e 2% do Topping de Cabinda Gulf, um aumento de aproximadamente 15% comparativamente ao trimestre anterior.
As províncias que mais consumiram o gás de cozinha foram Luanda com 52,7%, Benguela 11,9%, Huíla, 7,4%, Huambo 5,8% e Cabinda com 6,8%, totalizando 81% do consumo nacional.