O presidente da UNITA, Adalberto Costa Júnior, referindo-se do actual contexto social da juventude angolana, recorda ao Executivo que os jovens representam uma faixa maioritária da população do nosso país, apelando que a estes há que garantir formação de qualidade e empregos, em especial ter programas especiais de garantia do primeiro emprego.
Em declarações ACJ disse haver necessidade de aumentar a oferta da formação técnico-profissional, aproximá-la do teatro experimental, isto é, ainda enquanto em formação fazer os alunos passar por empresas, por fábricas, por fazendas, dando aos alunos conhecimentos e experiência real do ambiente de trabalho.
De acordo com o presidente do partido Galo Negro, direccionar as universidades para a investigação e adequar a formação aos desafios específicos de determinadas regiões do país é outro bem necessário, assim como dotar o sistema bancário, de financiamentos bonificados para a criação do primeiro emprego ou mesmo do financiamento à formação.
Para o efeito, reconhece o político, o Executivo precisa apresentar uma política de incentivo ao desenvolvimento rural, à formação de cooperativas, em ambiente assistido para o caso de projectos novos e incentivar o investimento na indústria, geradora de imensos empregos.
“No nosso país os investidores têm autênticas dores de cabeça para criarem projectos e mesmo para os manter, porque o Estado concorre com os empresários, criam-lhes todo o tipo de dificuldades e claro a consequência é enorme para todos, e em especial para os jovens”, salientou Adalberto Júnior.
Por último, o presidente do maior partido da oposição em Angola, afirmou que a UNITA tem imensas ideais e no Programa de Governo Inclusivo e Participativo há diferenciados programas dirigidos à juventude.