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Angola: Serviço de Investigação Criminal (SIC) detém dois cidadãos russos por “associação criminosa e terrorismo e financiamento ao terrorismo”

O Serviço de Investigação Criminal (SIC) anunciou hoje a detenção de cinco pessoas, dois de nacionalidade russa e os restantes nacionais, suspeitos dos crimes de associação criminosa, falsificação de documentos, terrorismo e financiamento ao terrorismo.

De acordo com o comunicado do SIC, após a detenção de três cidadãos nacionais, as diligências realizadas durante a investigação levaram também à detenção, na quinta-feira, em Luanda, de dois cidadãos russos, “por fortes indícios” da prática dos crimes acima referidos, pela suspeita de “recrutamento e financiamento de cidadãos nacionais para produção de matérias de propaganda e difusão de informações falsas nas redes sociais, promoção de manifestações e pilhagem”.

A operação policial surge na sequência de “uma aturada investigação em curso, que detetou que estes indivíduos estão ligados a organizações criminosas internacionais, que atuam em África e se dedicam à produção de estratégias de campanhas de desinformação e propaganda nas redes sociais nos países em fase de pré-campanhas ou mesmo em campanhas eleitorais, legislativas ou presidenciais, para mudança de regimes legalmente estabelecidos, através da alteração da ordem”, descreve-se na nota.

O SIC sublinha que “determinou a participação direta destes na associação criminosa com os nacionais, já detidos, sendo possível em sede da micro-operação realizada apreender diversos meios de prova, tais como: computadores de diversas marcas, cartões de memória, disco rígido externa, pen-drives, vários telemóveis, cartões SIM, diversos documentos e recibos de transferências financeiras para prática da atividade criminosa”.

Na mesma operação foram apreendidos valores monetários em dólares norte-americanos, kwanzas e rublos.

Na nota realça-se que o SIC está no encalço de outros suspeitos já identificados, que receberam os montantes em dólares norte-americanos e kwanzas, que seriam utilizados para financiamento de manifestações nas províncias de Luanda e Benguela.

Os três cidadãos nacionais foram detidos por crimes de associação criminosa, falsificação de documentos, terrorismo e financiamento ao terrorismo.

Estas detenções, pode ler-se na mesma nota, justificam-se pelos indícios da prática de crimes que vão desde a associação criminosa, instigação de atos de subversão à ordem pública e manipulação de informação com recurso a plataformas digitais, destaca-se no documento.

 

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