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Consumidores angolanos mantêm “confiança” mas menos otimistas sobre a economia continuar negativa

O Indicador de Confiança dos Consumidores em Angola manteve a trajetória ascendente no segundo trimestre, refletindo as expectativas das famílias, apesar de a perceção geral sobre a economia continuar negativa, divulgou o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Segundo o Inquérito de Conjuntura no Consumidor relativo ao segundo trimestre de 2025, a evolução do indicador de confiança face ao trimestre homólogo resultou do aumento das expectativas das famílias angolanas em relação à situação económica e financeira dos consumidores, bem como a melhoria das atividades no trimestre em referência.

No entanto, o saldo de opiniões dos progressos anteriores sobre a situação económica do país contrariou a tendência ascendente registada no primeiro trimestre de 2025.

Ou seja, as famílias estão mais otimistas quanto à melhoria da situação do seu agregado familiar, mas predomina uma perceção negativa nas opiniões sobre a economia do país.

Quanto aos preços, as opiniões indicam que a evolução passada dos bens e serviços registou uma diminuição, dando continuidade à trajetória descendente observada no trimestre anterior.

O saldo de opiniões é um cálculo estatístico usado nos inquéritos de conjuntura para medir a diferença entre as respostas positivas e negativas dos inquiridos, atribuindo pesos diferentes às intensidades das respostas.

Em relação ao futuro, as famílias acreditam que os preços tenderão a reduzir-se, sinalizando melhoria na perceção sobre a inflação.

Sobre o desemprego, o saldo das expectativas para os próximos 12 meses manteve-se relativamente estável face ao período homólogo, sustentando a perceção de estabilidade por parte das famílias em relação ao trimestre anterior.

Cerca de 39% das famílias inquiridas afirmaram que é possível poupar dinheiro na atual conjuntura económica, enquanto três em cada 100 disseram que tencionam comprar um carro nos próximos dois anos e 11 em cada 100 manifestaram intenção de construir ou adquirir uma casa.

As estatísticas de conjuntura ao consumidor são produzidas com base em inquéritos qualitativos aplicados a 3.000 famílias em todo o território nacional.

As respostas são dadas através de questionários com 12 perguntas de opinião, em que os inquiridos avaliam a situação económica e financeira atual e futura, o desemprego, a possibilidade de poupança, entre outros aspetos.

As opções de respostas vão de “melhorou muito” a “piorou muito”, permitindo medir o saldo entre perceções positivas e negativas.

O Indicador de Confiança no Consumidor é calculado a partir das respostas sobre a situação financeira das famílias nos próximos 12 meses; situação económica do país nos próximos 12 meses; desemprego nos próximos 12 meses; e situação económica atual das famílias.

 

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