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Empresária angolana Isabel dos Santos acusa “justiça angolana” de se recusar a ouvi-la e ignorar testemunhas

A empresária angolana Isabel dos Santos afirma que a justiça angolana recusa ouvir as suas declarações e ignorou todas as provas e testemunhas apresentadas na fase de instrução contraditória, acusando o Tribunal Supremo de ter já “uma sentença pré-determinada”.

Num comunicado hoje divulgado, a propósito do processo relacionado com a sua gestão à frente da Sonangol em 2016 e 2017, que vai avançar para julgamento após o Tribunal Supremo considerar existirem indícios de crimes alegadamente cometidos por Isabel dos Santos, a filha do ex-Presidente José Eduardo dos Santos volta a queixar-se de “perseguição política” que “dura há mais de oito anos e serve uma agenda e calendário político”.

O despacho de pronúncia emitido em 22 de outubro, deixou cair alguns dos crimes inicialmente imputados a Isabel dos Santos, mas a empresária considera que a decisão “vem gravemente viciada de várias violações da lei e do direito” comprovando “a falta de independência e o estar às ordens do poder político angolano”.

A empresária contesta a decisão por considerar que o juiz não analisou qualquer elemento produzido na instrução contraditória e que omitiu depoimentos, documentos, atas e pedidos de informação dirigidos à Sonangol.

Isabel dos Santos anuncia ainda que a defesa apresentou um recurso no dia 14 de novembro de 2025, “com 436 páginas, onde demonstra os múltiplos erros da decisão do Juiz das Garantias, não apenas os erros jurídicos, mas principalmente os erros quanto aos factos”.

 

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