“Felizmente, agora estamos todos a assistir o descrédito total do sistema judicial, o Tribunal de Contas, Tribunal Constitucional, Tribunal Supremo está tudo em baixo”, diz o líder do projecto político Pra-Já Servir Angola.
O coordenador do projecto político Pra-Já-Servir Angola, Abel Epalanga Chivukuvuku, acredita que o mesmo se tornará partido político em 2023.
O antigo candidato a vice-presidente pela Frente Patriótica Unida (FPU) nas eleições de 2022, garantiu que não irá entrar para a UNITA.
Em Malanje, Chivukuvuku diz estar confiante e afirma haver normas que determinam as formalidades para a legalização de um partido político e foram cumpridas.
“Neste momento, nós determinamos como agenda este ano de 2023 legalizar o Pra-Já-Servir Angola, e há muitos caminhos. Todos eles do fórum judicial, e pensamos que até Setembro ou Outubro nós temos o Pra-Já legalizado”, disse.
Questionado, ele descarta qualquer reintegração na organização criada por Jonas Savimbi.
“Não. Primeiro não considero a hipótese do Pra-Já não ser legalizado, porque os órgãos judiciais têm que respeitar os trâmites, as normas”, afirma Chivukuvuku, para quem “felizmente, agora estamos todos a assistir o descrédito total do sistema judicial, o Tribunal de Contas, Tribunal Constitucional, Tribunal Supremo está tudo em baixo”.
Quanto à FPU, o antigo líder da CASA-CE afirma que ela está viva e corporizada através do grupo parlamentar da UNITA, que realiza concertações de liderança com os presidentes daquele partido e do Bloco Democrático, ressalta o papel dos partidos políticos da oposição.
O coordenador do Pra-Já-Sa diz que o Governo pode fazer mais e garantir melhores condições de vida para o cidadão, e não perpetuar a vergonha que se vive por todo país, desde as condições dos casebres à falta de alimentação.