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Adeus, Donald Trump

Esta semana o mundo vai mudar. Trump vai sair da Casa Branca e tudo vai ser diferente. Como é que eu sei? Fácil! Dois dos maiores apoiadores do presidente americano já jogaram uma toalha no chão. Com Putin e Adelson fora do jogo e como chances de Trump foram pro brejo.
Exercício de memória (I). Nas mudanças de 2016, Hillary Clinton perde as mudanças quando sofre aquele que pode ser considerado o ataque primeiro político de “notícias reais falsas” da história.

Hoje Bilhar restarão que os hackers russos que invadiram o seu e-mail oficial na tentativa de incriminarem uma candidata em um crime de responsabilidade, foram os mesmos, ou agiram concertadamente com aqueles que divulgaram por todas as mídias – sociais e outras – o slogan “Crook Hillary ”. Putin estava por trás. Os fatos posteriores à eleição americana com impacto no relacionamento comercial e político entre os Estados Unidos e a Rússia mostra isso mesmo.

Abrindo aspas para a Reuters – O presidente russo Vladimir Putin disse no domingo (25 de Outubro) que não viu nada de criminoso nos laços comerciais passados ​​de Hunter Biden (filho de Joe Biden) com a Ucrânia ou a Rússia, marcando seu desacordo com uma das linhas de ataque de Donald Trump nas atualizações presidenciais americanas. Fechadas aspas um comentário – sem palavras!

Exercício de memória (II). Menos conhecido do grande público que o senhor Vladimir Putin, o magnata americano dos Casinos Sheldon Adelson, presidente e CEO e sócio maioritário da LVS, e mega-doador de Trump, está vendendo seus resorts de luxo em Las Vegas alegadamente saindo da indústria do jogo nos EUA para se dedicar a expandir o negócio na Ásia.

Mas quem conhece os detalhes sabe que Sheldon é íntimo colega e amigo do Presidente Donald Trump. Colega do Trump proprietário de um resort em Las Vegas e amigo do Trump que concede à esposa de Adelson, Miriam, a Medalha Presidencial da Liberdade em 2018.

Na verdade, a família Adelson doa regularmente dinheiro para Trump. Recentemente os Adelson doaram 75 milhões de dólares em um super PAC, lançado no final de agosto passado para ajudar na reeleição de um político que apoiam desde o início da sua carreira. A saída de Sheldon é por muitos considerada um sinal de que tudo está perdido.

Seus apoiadores ainda bancam o João-sem-braço, mas a matemática confirma o êxodo. Para o portal independente 538 as chances de Joe Biden ganhar no voto popular são 97 em 100.

Dia 3 nem um supremo vai salvar Trump. Esta semana o mundo vai mudar.

 José Manuel Diogo

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