O Deputado da UNITA, Secretário Provincial deste partido em Benguela, Adriano Abel Sapiñala afirmou este sábado, 27 de Novembro que o MPLA tem medo e a perder o terreno em função da força que o “Galo Negro” tem vindo a alcançar, sobretudo com o destituído presidente Adalberto Costa Júnior.
Em declarações à MFM, durante o programa o Estado da Nação, Adriano Abel Sapiñala disse que em termos de UNITA como partido, está em pé, a dar respostas independentemente daquilo que considera um arremesso muito recentemente contra o partido, através do acórdão do tribunal constitucional.
Para Sapiñala, a questão do Tribunal constitucional foi um arremesso feito na perspectiva política, via instituições do Estado.
“É importante deixar isso claro. Rapara que, o Bureau Político do MPLA pronunciou-se e tomou posição pública em relação ao décimo terceiro Congresso da UNITA de 2019”, lembrou.
Partindo desse pressuposto, segundo o parlamentar, todas outras interpretações jurídicas e normativas caem por água abaixo porque a perspetiva foi política.
Na sua opinião, o que tem estado a acontecer no país é um ascendente enorme em relação à popularidade da UNITA e do seu candidato Adalberto Costa Júnior, o que deixa claramente atrapalhado o seu concorrente político, no caso, o MPLA.
“Essa atrapalhação do MPLA é que tem estado a agitar as águas no cenário político nacional. Ou seja, a quebra de popularidade do MPLA está a lhes deixar inquietos”, considerou, acrescentando que este facto torna o jogo político um pouco mais agitado na perspectiva em que o MPLA levou o combate.
Se não fosse o caso, sublinhou, a UNITA não estaria atrás de um tribunal que validou um Congresso que, por uma decisão política recuou para invalidar o mesmo Congresso, num canário tão desastroso em termos de jurisprudência, em que os queixosos pediram a anulação da eleição de um candidato e o tribunal anulou o congresso todo.
“Só para verem as quantas andamos, aqui já não tem direito. É uma política pura”, observou.
O deputado Adriano Abel Sapiñala, concluiu tratar-se de uma política resultante do medo do concorrente principal, que claramente vem perdendo o terreno para a UNITA e para Adalberto Costa Júnior.