Homens armados mataram um polícia e raptaram cinco cidadãos chineses perto de uma mina no sudeste da República Democrática do Congo, disseram um porta-voz do exército e uma fonte oficial local. Um polícia morto na emboscada na província do Kivu Sul.
Desconhece-se ainda quem levou a cabo o ataque perto da aldeia de Mukera na província do Kivu Sul, onde há uma crescente tensão entre companhias mineiras chinesas e autoridades locais que acusam algumas das empresas de estarem a operar ilegalmente.
A embaixada chinesa em Kinshasa não respondeu a pedidos da imprensa.
Em Agosto, o governador do Kivu Sul, Theo Kasi, “suspendeu as operações de seis pequenas companhias chineses e deu ordens a todos os funcionários dessas companhias para abandonarem os locais onde operavam”.
Registaram-se na altura manifestações contra a presença dessas companhias, disseram meios de informação congoleses.
O Presidente Felix Tshisekedi ordenou entretanto a revisão de um acordo de 6.000 milhões de dólares com investidores chineses para a construção de “infraestuturas para minerais”.
Nos últimos tempos, têm-se registado confrontos entre o exército e rebeldes do grupo M23 perto da fronteira com o Uganda a poucas centenas de quilómetros ao norte do local onde foram raptados os cidadãos chineses, provocando a fuga de milhares de pessoas
No sábado homens armados mataram um guarda florestal no Parque Nacional de Virunga num ataque que se pensa ter sido levado a cabo pelo M23.