Partidos da oposição em Angola manifestaram a sua preocupação com o processo de registo eleitoral em curso, com o maior partido da oposição, a UNITA, a dizer que com o actual ritimo não será possível registar todos os eleitores. Quedas no sistema informático, longas filas e burocracia no atendimento são algumas dificuldades detectadas.
Representantes da UNITA, FNLA, CASA-CE e APN, e o líder do Conselho Nacional da Juventude visitaram nesta quinta-feira, 30, dois balcões de registo oficioso no município de Viana, em Luanda, e no final destacaram várias anomalias que se registam no processo, um dos passos que antecedem a realização das eleições gerais em Agosto de 2022.
Quedas no sistema informático, longas filas e burocracia no atendimento são algumas dificuldades detectadas pelos políticos da oposição.
Kiaku Kiala, da FNLA, diz-se preocupado com situações constatadas porque “são falhas do ponto de vista técnico e organizacional”.
Ela afirma ser necessário “que estes problemas sejam seleccionados mais rapidamente para que todos nós saiamos a ganhar”
Já Agostinho Camuango, da UNITA, mostra-se preocupado com o facto de estarem programados para município de Viana oito balcões de registo oficioso e funcionarem apenas dois.
“Foi-nos dito que o sistema está permanentemente a caír, e hipoteticamente num universo provável de 12 milhões de hbitantes que se predispõem a votar em 2022 mesmo que o processo leve seis meses ou um ano, a esta velocidade não conseguiremos chegar lá”, conclui.
A visita teve a presença do presidente do CNJ, Isaías Calunga.