Sociedade Nacional de Combustíveis de Angola (Sonangol) quer participar como não operador na licitação do bloco terrestre KON5 (Bacia do Kwanza), com uma proposta de 20% de interesse.
Neste bloco, o único, em que petrolífera participa, concorrem ainda como não operador a empresa angolana Monka Oil (10%).
A Sonangol, como proposta de contribuição social, apresenta dois milhões e 500 mil kwanzas, igual montante para a proteção do ambiente, além de pesquisa em um poço e aquisição sísmica 2D em 250 quilómetros.
A MTI Energy, empresa canadiana, surge no bloco com uma proposta de participação, como operador, com 60%, concorrendo com as nacionais AIS Angola, Simple Oil and Gás e a Allford Petroleum.
Helder Nunes Lisboa, diretor da Direcção de Estratégia e Portfolio da Sonangol, justifica que a escolha de não operador faz parte da táctica da petrolífera nacional e do seu portfolio.
A Sonangol já opera em quatro blocos no onshore do Kwanza e, para esta licitação (KON5), aparece como não operador.
No acto de abertura das propostas das candidaturas, a administradora da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG), Natacha Massano, considerou ser um acto histórico para o sector petrolífero angolano, antevendo a entrada de novos “players” no mercado, com foco para nacionais que concorrem com um total de 13, dos 16 inscritos.
Além da entrada de novas empresas no mercado nacional, para Natacha Massano, a licitação dos blocos marca ainda a retoma da actividade de pesquisa e produção em terra, no país.
Ainda para a administradora da ANPG, a actividade petrolífera em onshore traz uma dinâmica diferente em ofshore (mar), permitindo maior integração local em toda a sua cadeia de valor, de forma a contribuir de forma positiva para o crescimento económico e bem-estar das populações.
Do total dos blocos em licitação, o CON6 conta nove propostas, o CON1, oito, KON5, com sete, CON5, com cinco, KON9, com igual número, KON8, com quatro, KON17, com três, e dois cada para o KON6 e KON20.
Concorrem para o efeito, 16 empresas, das quais três estrangeiras e 13 nacionais.
Depois deste evento de abertura de propostas, segue-se a avaliação e qualificação das mesmas, que está prevista para o dia 25 de Agosto deste ano.
A adjudicação está agendado para Setembro (09), as negociações dos contratos em Novembro (18) e a assinatura destes em Dezembro (29).
São empresas conconcorrentes estrangeiras, a MTI Energy (canadiana), a Brite`s Oil and Gas () e a Intank Group (americanas).
A lista das empresas angolanas é composta pela Sonangol, a Somoil Monka Oil, Prodiam, Allfort Petrolleum, Tusker Energy, Omega Risk solution, AIS Angola, Upite Oil Company, Service S.A e a Grupo Simples Oil and Gas.