Contratos são referentes a um estádio de futebol (84,4 milhões de euros) e um mercado (43,8 milhões) na Costa do Marfim, e um associado ao projeto Oil&Gás (43 milhões) em Moçambique.
A Mota-Engil celebrou três novos contratos para um estádio de futebol e um novo mercado coberto, na Costa do Marfim, e um associado ao projeto Oil&Gás em Moçambique, num valor total de 171 milhões de euros.
Segundo anunciou esta quarta-feira a empresa, o novo mercado coberto (Grand Marché de Bouaké) será o maior da costa ocidental de África na Costa do Marfim e o contrato tem a duração de 24 meses e envolve um valor de 43,8 milhões de euros.
O projeto contempla a construção de espaços comerciais e zonas de serviços e de apoio, tendo o mercado uma área total de 86.000 m2, representando no final da obra, e concluídos os dois lotes, o maior mercado coberto da região da África ocidental, construído em quase nove hectares e com mais de 8.000 pontos de venda, num projeto financiado por uma multilateral europeia”, explica a empresa, em comunicado.
A Mota-Engil refere que também que celebrou, com o ministério dos desportos da Costa do Marfim, um contrato no valor de 84,4 milhões de euros para a reabilitação e expansão de um estádio de futebol naquele país.
“No âmbito da organização da Taça Africana das Nações CAN 2023, a Costa do Marfim lançou um concurso limitado para a realização de estudos de conceção e execução de obras de reabilitação do estádio Félix Houphouët-Boigny, na capital Abidjan, tendo sido selecionada a Mota-Engil para a execução dos trabalhos nos próximos 24 meses”, refere a empresa, acrescentando que assegurou o financiamento ao cliente junto de uma multilateral pan-africana.
“O estádio será completamente coberto e a reabilitação da estrutura existente permitirá alargar para 33.000 lugares de capacidade, a fim de garantir o cumprimento dos últimos requisitos emitidos pela CAF e pela FIFA para a realização dos concursos do CAN 2023”, acrescenta.
Quanto ao novo contrato associado ao projeto de Oil & Gas em Moçambique, a Mota-Engil diz que foi celebrado com o consórcio CCS JV (liderado pela Saipem), no valor de 51 milhões de dólares (cerca de 43 milhões de euros), e consiste na construção de um conjunto de 12 edifícios, dois dos quais em betão armado e os restantes em estrutura metálica (com fundações em betão armado).
Os edifícios são destinados às principais atividades da futura refinaria como o centro de controlo da operação de refinação, telecomunicações, segurança e bombeiros, edifício de formação, assim como o de armazém de todo o complexo, bem como o edifício destinado a servir de torre de controlo do porto marítimo”, diz a empresa.
Após a adjudicação do primeiro contrato de maior relevância anunciado em abril de 2020 que contempla a construção, em consórcio, de uma ponte cais e de uma plataforma de descarga num valor total de cerca de 365 milhões de dólares, “o projeto de desenvolvimento da exploração da Área 1 do projeto de GNL vem ganhando cada vez maior tração de investimento de forma a colocar Moçambique entre os maiores produtores mundiais de gás no final da presente década”, sublinha.