O Presidente da Guiné-Bissau, Úmaro Sissoco Embaló, diz que o antigo Chefe de Estado-Maior General da Forças Armadas, António Indjai, não vai ser extraditado para qualquer país.
“Nós não ratificamos o tratado de Roma, tal como os Estados Unidos de América não são signatários. Se os Estados Unidos não extradita os seus cidadãos, a Guiné-Bissau também não o faz”, declarou o Chefe de Estado guineense, que deslocou-se esta segunda-feira para Brasil para uma visita oficial de uma semana.
“A Guiné-Bissau é um Estado como os Estados Unidos da América. Eles devia nos contactar e já deixo orientações ao ministério dos Negócios Estrangeiros para pedir explicações aos Estados Unidos sobre este caso,” disse.
Para ele, “se é verdade o que os Estados Unidos disseram, podemos julgar António Indjai aqui na Guiné-Bissau”.
“Nenhum cidadão guineense vai ser tirado do país para ser julgado no estrangeiro. Se alguém errar, que nos notifiquem e nós o julgamos aqui”, precisou Sissoco Embaló, que realçou que Indjai é livre de circular na Guiné-Bissau e a oferta do Departamento de Estado americano só é válida no território americano.