As chuvas torrenciais que atingiram o país na terça-feira tiveram “consequências bastante gravosas” e levaram o governo são-tomense a decretar novas medidas, com o país em “estado de calamidade”.
O Governo são-tomense decretou estado de calamidade por 15 dias, devido às chuvas torrenciais que atingiram o país na terça-feira e que tiveram “consequências bastante gravosas”, incluindo pelo menos um morto e desaparecidos, anunciou quarta-feira o primeiro-ministro.
“O país foi ontem, dia 28 de dezembro, fustigado por chuvas torrenciais com consequências bastante gravosas ao nível nacional”, disse o chefe do executivo, Jorge Bom Jesus, numa declaração após uma reunião extraordinária do Conselho de Ministros.
Decidimos declarar estado de calamidade para os próximos 15 dias. Acionámos um fundo de contingência para fazer face às despesas e poder apoiar nalguns casos algumas famílias“, referiu.
O primeiro-ministro lamentou “a perda de uma vida humana e alguns desaparecidos” e deu conta de estradas cortadas de norte a sul do país, pontes partidas e deslizamentos de terras.
Em declarações quarta-feira de manhã à Lusa, o comissário da Proteção Civil, Edson Bragança, tinha referido que as chuvas intensas provocaram a morte de duas crianças, tendo um dos corpos sido já recuperado.
Bom Jesus adiantou que foi criada uma equipa “para proceder ao levantamento dos danos causados pela intempérie”.