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Aliança Patriótica Nacional (APN) quer firmar sua “base eleitoral” em Angola

Aliança Patriótica Nacional (APN), partido extraparlamentar em Angola, está em congresso este sábado (23.04) para reeleger Quintino Moreira ao cargo de presidente.

A Aliança Patriótica Nacional (APN) quer firmar a sua base eleitoral em todo o espaço do território angolano. Agora, os 301 delegados discutem estratégias para concorrer às eleições gerais com a plataforma política “Angola Unida”.

A plataforma é um projeto semelhante ao da Frente Patriótica Unida (FPU) que congrega UNITA, Bloco Democrático e o PRA-JA Servir Angola.

Quintino Moreira, candidato único ao primeiro congresso do APN reafirmou no seu discurso de abertura a necessidade de todas as forças políticas da oposição se unirem para em conjunto efetivarem a alternância política em Angola.

Proposta

“Nestes termos, propomos a criação do Amplo Movimento Angola Unida, na perspectiva de congregarmos os ex-partidos políticos extintos pelo Tribunal Constitucional desde o ano de 2012, bem como todas as comissões instaladoras que não passaram do crivo daquela instância judicial do país”, anunciou o político angolano.

A Aliança Patriótica Nacional deve, segundo o seu líder, “melhorar a sua capacidade de íntegração , pois ela é a chave para o sucesso e para o crescimento de um partido”.

Com isso, Quinto Moreira apela os militantes a trabalhar mais para o aumento da base eleitoral. “Devemos ganhar novos eleitores com outros interesses e jovens eleitores com outro estilo de vida, bem como para estabelecer um vínculo permanente com esses eleitores”.

Aos delegados, o presidente do APN destacou também a necessidade de o partido melhorar a capacidade de realização da campanha eleitoral de qualidade bem como a elaboração de um programa de governação viável para o país.

“Missão sagrada”

“Este congresso tem a missão sagrada de renovar a direção política com homens e mulheres firmemente empenhados em fazer da APN um partido de referência no plano nacional e internacional, mas sobretudo, erguer um partido aberto à filiações e que abra espaço de participação no processo eleitoral de cidadãos e cidadãs que não têm qualquer vínculo com o partido”, disse Quintino Moreira.

A APN foi o partido menos votado nas eleições gerais de 2017 (com 0,5% dos votos) e o primeiro a reconhecer o Governo eleito de João Lourenço. Sem assento parlamentar, diz agora que quer conquistar o poder nas eleições deste ano.

 

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