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Angola: Abel Chivukuvuku revela factos do assassinato em que foi sobrevivente “não soubemos negociar”

O Coordenador do Projecto político, PRAJA-Servir Angola, integrante da FPU, Abel Epalanga Chivukuvuku, revelou esta quarta-feira, 23 de fevereiro, dados segundo as quais, os dirigentes da UNITA mortos em 1992 foram vítimas de intolerância política.

O antigo membro da UNITA, também primeiro presidente da CASA-CE, Chivukuvuku, ao referir-se dos acontecimentos, apresentou três conclusões sobre os assassinatos dos dirigentes da UNITA em 1992, onde por Deus, foi o único sobrevivente.

Para o político, existe uma tendência crônica de utilizar e optar pelo uso da violência sem o mínimo de consideração das relações humanas desenvolvidas ao longo do tempo.

“O que quero transmitir é: Sábado o Mano Elias, o general N’Dalo estavam a falar, o mano Ben, o general Higino estavam a falar, mas domingo estavam a nos matar”, revelou.

Disse também que a ideia dos angolanos acreditarem que a comunidade Internacional algum dia vai defender os interesses de Angola não é verdade. “Entre Estados há interesses, logo, a nossa causa não lhes diz nada”, frisou Chivukuvuku.

No entanto, sublinhou que os angolanos, deveriam aprender que o ódio não constrói, o ódio destrói, a concertação, o diálogo, sobretudo estes dois factores de que a diferença os complementa deveriam ser os elementos fundamentais para determinar as relações entre cidadãos.

“O Eng Chitunda, o mano Elias e o Secretário geral Mango, foram mortos pelos seus próprios irmãos angolanos por intolerância, não soubemos negociar. Que alma dos citados descansa finalmente em PAZ”, lamentou.

 

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