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Angola: Adalberto Costa Júnior acusa “MPLA” na compra de consciência de cidadão

O candidato à presidência da UNITA, Adalberto Costa Júnior, denunciou esta quarta-feira a compra de consciência de cidadão pelo MPLA e apontou a pobreza extrema como factores para o não desenvolvimento do país.

O Adalberto Costa Júnior diz que, num país de pobreza é fácil comprar a consciência de cidadão, hoje o país está miserável não só a pobreza, morre de fome até na capital e nunca se gasto tanto dinheiro hoje para comprar consciência, nunca se vi tanto combate a entidade protegida pela constituição e tanto a oferta de desestabilidade porque promove instabilidade nos órgãos públicas de comunicação social isso é inacreditável.

O político diz que há falta de vontade política do presidente João Lourenço para dialogar sobre os principais problemas do país.

Dez militantes da UNITA que solicitaram este ano ao Tribunal Constitucional de Angola a impugnação do XIII Congresso Ordinário do partido, realizado em 2019, terão sido financiados pelo MPLA para afastar Adalberto Costa Júnior do cargo de dirigente, o alegado acordo ter-lhes-á rendido 250 milhões de kwanzas, segundo o “Correio da Kianda”.

De acordo com a fonte, com a abertura do processo a ser levado ao Tribunal Constitucional, os visados receberiam uma “tranche” inicial de mais de dez milhões de kwanzas, como garantia dos 50% do total do valor acordado. Cada militante receberia 25 milhões de kwanzas (cerca de 37.667 euros), valor que, a multiplicar pelos dez elementos, perfaz os 250 milhões de kwanzas.

Essa quantia só seria entregue caso Adalberto Costa Júnior saísse da presidência da UNITA, o que veio a acontecer meses depois.

Uma vez que os militantes ainda não receberam, alegadamente, a quantia que lhes foi prometida, ameaçam revelar todos os esquemas levados a cabo até à destituição de Costa Júnior. A mesma fonte partilhou que o seu parente e os demais “já estão cansados de esperar”, porque a missão dada já foi concluída.

Para Revista Africa Monitor, o cenário da reeleição de Adalberto Costa Júnior (ACJ) para a presidência da UNITA, provavelmente vai ser por um score mais elevado que o de 2019, é encarado internamente no regime como “conformação final” do insucesso da “campanha” visando isolá-lo e afastá-lo da vida política, posta em marcha praticamente quando há mais de dois anos se apresentou como concorrente à direcção da UNITA.

De acordo com fontes consultadas, o reconhecimento de que a “campanha” contra ACJ não só não resultou conforme o esperado, como produziu efeitos contraproducentes, tende agora levar ao seu abrandamento e/ou a uma concentração de esforços na criação/reforço de condições que permitam o recurso à fraude, como elemento principal de uma nova estratégia para garantir uma vitória do MPLA nas eleições de 2022.

 

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