O presidente da UNITA, Adalberto Costa Júnior, defendeu, ontem, a criação de pontes de diálogo entre o seu partido e o MPLA de modo a que as eleições de Agosto próximo venham a ser realizadas num clima de estabilidade e harmonia.
O presidente da UNITA, Adalberto Costa Júnior, defendeu, ontem, a criação de pontes de diálogo entre o seu partido e o MPLA de modo a que as eleições de Agosto próximo venham a ser realizadas num clima de estabilidade e harmonia.
Na comunicação do político, à que OPAÍS teve acesso, “Adalberto Costa Júnior apontou que o permanente diálogo entre os principais actores da vida partidária nacional como sendo o caminho que poderá conduzir os angolanos a um processo eleitoral pacífico e de concórdia”. Segundo Adalberto Costa Júnior, que falava no acto central de celebração do 20º aniversário da morte do primeiro presidente do seu partido, Jonas Savimbi, é preciso que os angolanos, por via dos principais actores políticos, saibam preservar a paz alcançada com muito sacrifício e que custou a vida de muitos angolanos.
Disse que a UNITA, “na qualidade de uma das maiores forças políticas do país, está interessada em assumir um governo inclusivo e comprometido com a estabilidade e o desenvolvimento do país mediante a justiça social”. Para o efeito, frisou, caso o seu partido ganhe as eleições, uma das medidas a adoptar, no âmbito da justiça social, será uma revisão séria da Constituição que, no seu entender, a actual não reflecte os verdadeiros anseios das populações.
Disse que, face às insuficiências que o actual documento apresenta, será impossível o alcance da justiça social e o desenvolvimento de Angola.
Adalberto Costa Júnior fez saber ainda que o recente périplo que fez por vários países do mundo tinha como propósito a busca de experiências e entendimentos que vão tornar o governo da UNITA forte e inclusivo.
Por outro lado, lamentou o facto de nomes de figuras como de Jonas Savimbi e outros tantos da UNITA não receberem o devido reconhecimento por parte do Estado. Mas, garantiu, por mais que se tente esconder a verdade, ela vem sempre à tona e que as figuras, actualmente rejeitadas pelo governo do MPLA, num futuro próximo terão o reconhecimento dos angolanos.
“Muito brevemente mesmo poderemos ver os nomes dessas figuras nas universidades, avenidas e outros pontos das nossas cidades”, apontou.