Amilcar Loreiro, um oficial do Serviço de Investigação Criminal, que trabalhava na direcção geral do SIC, decidiu colocar fim a sua vida, ao disparar com uma arma de fogo contra a sua própria cabeça, quando estava a ser detido com vista a sua condução para à cadeia com mais quatro colegas seus.
O facto ocorreu na última quarta-feira, 27, em Luanda, quando o agente do SICem causa, que se encontrava a contas com a justiça, não se sentiu conformado com a sentença condenatória ditada pela Procuradoria Judiciária Militar (PJM).
Fontes próximas ao processo confidenciaram ao O Decreto que a vítima enfrentava um processo-crime, cuja natureza não foi revelada e que viria a culminar com a prisão deste nas celas da cadeia do Tombua, localizada no município Quiçama, na capital angolana.
O Decreto apurou que, antes de cometer o suicídio, o oficial do SIC, Amilcar Loureiro teria telefonado à sua esposa a avisar que estava a ser detido, e pediu para cuidar dos seus filhos.
A fonte contou que, depois da conversa telefónica com a esposa, o agente entregou de seguida o colete ao colega que fazia a detenção, tendo instantes depois “fingido que estivesse a tirar o sinto, e retirou uma pistola da cueca”.
“Pediu que todos se afastassem e disparou contra a própria cabeça, tendo perecido no local”, descreveu a fone que acompanhou de perto o incidente.