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Angola: “Ampla Frente para Alternância está bastante adiantada” – Adalberto Costa Júnior

Líderes da oposição estruturam ações para consolidação da chamada “Ampla Frente para Alternância”. Costa Júnior, Chivukuvuku e Filomeno Vieira Lopes debateram aspectos da coalizão que disputará as presidenciais em 2022.

O presidente da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), Adalberto Costa Júnior, usou as redes sociais, esta terça-feira (27.07), para anunciar que foram definidas ações “no âmbito da Ampla Frente para Alternância em Angola”.

Pelo Facebook, o líder da UNITA publicou a foto de um encontro em Luanda, onde teriam sido feitos movimentos para a consolidação de uma aliança entre partidos de oposição para disputar as eleições presidenciais de 2022 em Angola.

Na foto, além de Costa Júnior, estão o coordenador do PRA-JA Servir Angola, Abel Chivukuvuku, o presidente do Bloco Democrático, Filomeno Viera Lopes, e o ex-presidente do Bloco Democrático, Justino Pinto de Andrade.

Aliança “bastante adiantada”

Em entrevista à emissora portuguesa RTP esta terça-feira, o líder da oposição disse que a aproximação com os outros partidos de oposição está “bastante adiantada” e espera que o anúncio oficial da coalizão seja feito dentro de “um mês e meio ou dois”. Para Costa Júnior, a UNITA estaria apta a liderar o que chamou de “movimento amplo para alternância”.

O político salientou que as forças da oposição trabalham há algum tempo num formato tripartite, “com lideranças a assumir esta versão” e confirmou que há um “trabalho bastante adiantado com Abel Chivukuvuku”, com quem um acordo estaria “praticamente feito”.

“Estamos com o Bloco Democrático, é público também. O [novo] presidente assumiu a intenção de participar nesta Ampla Frente para Alternância”, disse.

Desejo popular

Para Adalberto Costa Júnior, a Ampla Frente para Alternância seria a materialização “do que deseja a maioria dos angolanos decepcionados com a governação”. No entanto, segundo o líder político, uma comissão formada por representantes dos partidos envolvidos ainda negoceia os termos da aliança.

“Quem olha para Angola sabe que sozinho ninguém vai a lado nenhum. Isso é impensável, com os cenários de degradação e os desafios em todos os domínios. A UNITA está a fazer a sua parte”, disse à RTP.

Em maio, a imprensa angolana noticiou que Adalberto Costa Júnior seria o número um da lista e o líder do projeto político PRA-JA, Abel Chivukuvuku, o número dois numa eventual aliança de oposição às presidenciais, citada na ocasião como Frente Patriótica Unida.

 

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