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Angola: “Ao Digníssimo Senhor Procurador Geral Adjunto da Republica, Mota Liz” – José Domingos Mateus

Ao Digníssimo Senhor Procurador Geral Adjunto da Republica
 
MOTA LIZ
 
De José Domingos Mateus “Zecamutxima”
 
Líder Do Movimento do Protetorado Português Lunda Tchokwe (MPPLT)
 
Excelência!
 
Sirvo-me do presente para poder indagar questões inerente o processo da minha detenção e privacidade de liberdade; Líder do Movimento do Protetorado Português Lunda Tchokwe, Eng. José Domingos Mateus “Zecamutxima”, detido em Luanda Pela Polícia de Serviço de investigação Criminal, em Fevereiro do ano em curso, alegando inicialmente uma detenção mandatada pela procuradoria provincial da Lunda-Norte, sem causa formal.
 
Passados dez meses de excesso de Prisão preventiva, o processo continua fechado e silenciado pelas autoridades política angolano, num país em que se propala a existência de Justiça social, recordando o que o Senhor das ordens superior, João Manuel Gonsalves Lourenço, Chefe de Estado, tinha dito quando a sua tomada de posse como Presidente da República em 2017. Estamos num país em à Justiça deve primar o direito em que “ninguém por mais pobre que seja, não merecer a Justiça e ninguém é tão rico que não pode ser julgado”. Diante das afirmações não é o que realmente se assiste no ordenamento jurídico desse país.
 
Dado os Factos venho a V. Excelência com serenidade para da vossa maturidade jurídica, expor as inquietações quanto a minha soltura.
 
Para tal, peço encarecidamente as instâncias de direito por intermédio da V. Excelência intervir na análise profundida da minha questão para que procedam com o merecido tratamento, dar o respaldo Jurídico do processo que na minha óptica estou sob pena da injustiça intencionada pelos políticos, que, nem se quer estou indiciado.. Dizia São Paulo: A Esperança “Espera confiante e paciente daquilo que não se vê” Vivo uma injustiça reprovável e inclassificável em todo o sentido, não é idealista nem realista nem utopista, que ambiciona, aceder a sabedoria e a alegria por meio da consciência da integração do indivíduo na totalidade cujo seus autores nos acusam de dividir o país e ultrajar vestes do Estado angolano; o que não se pode provar até o dia de hoje passados dez meses nada nos informa quando será a nossa soltura aguardando pela ordem superior.
 
Digníssimo! De entre todos os que pretendia manifestarem, tinha de ser eu a abandonar a verdade aprovados pela voz unânime de entre eles amigos e inimigos, e a opor-me ao sofrimento do povo da Vila minera de Cafunfo, que está vista de todo o mundo?
Assim sendo digníssimo Procurador e Senhores magistrados e ilustres políticos Angolanos e todos os outros, sociedade Civil e entidades não governamentais; que leem está missiva, imploro-vos, pela misericórdia divina, proveis pela constituição angolana e pelos vossos tribunais que estou errado. Mal me sinta convencido, e culpado retratarei imediatamente todo os meus erros e serei o primeiro a pedir perdão a quem de direito. Não temo do sofrimento que padeço, anseio viver ao lado da minha sofredora família e dos que esperam a Justiça social que seja feita.
 
Já o tempo provou de que lado está a razão, sinto-me, injustiçado mais honrado a cada dia mais e toda a solidariedade dos que respeita os direitos universal da humanidade.
 
Encarecidamente!
 
Eng. José Domingos Mateus “Zecamutxima”
 
Luanda aos, 10 de Novembro de 2021
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