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Angola: Bento Bento aponta para aumento de “casos de COVID-19” como factor que travou a marcha do MPLA

Bento Bento, primeiro Secretário Provincial do MPLA em Luanda, esclareceu, durante um acto político que a “Marcha dos Milhões” foi adiada devido ao aumento dos números de contágios da pandemia, que se tem registado em Luanda.

De acordo com aquele responsável, a referida manifestação será realizada nas próximas semanas, cuja data anunciar-se-há oportunamente, visto que o seu partido tem responsabilidades acrescidas para conter os níveis da pandemia.

Relativamente aos vários motivos comentados em determinados espaços, como sendo possíveis razões, onde ficou concluído que MPLA tivesse receio de não congregar maior número possível para a sua actividade, Bento Bento observou que o MPLA é dos milhões e Luanda é Bastião do Partido.

Vale referir que, uma incapacidade de juntar moldura humana, encontrava-se, até instantes entre possíveis razões do cancelamento da marcha do MPLA.

O partido no poder no país, Movimento Popular de Libertação de Angola, cancelou na última da hora, a actividade de massas agendada para o passado sábado 18 de Setembro, denominada “Marcha dos Milhões”, cujas razões do cancelamento o próprio partido não havia explicado oficialmente.

Neste mesmo sábado, 18 de Setembro, em análise na Rádio MFM, os analistas à volta dos porquês do cancelamento da manifestação, apontaram, com alguma unanimidade, para uma discórdia interna, fruto das reais motivações que levaram o Primeiro Secretário do MPLA em Luanda, Bento Bento, a agendar tal marcha, isto é, uma resposta à altura para a marcha pacífica sob o lema “Eleições livres, justas e transparentes”, convocada pelo maior partido da oposição angolana, UNITA.

De acordo com informações, três razões estiveram na base, sendo a primeira o facto de o presidente João Lourenço não ter concordado com o modo da campanha, a segunda tem que ver com o aumento de casos da Covid -19, enquanto que, a terceira razão é nada mais nem menos, se não o medo de não conseguir congregar uma massa humana que a UNITA conseguiu a 11 de Setembro.

Na ocasião, o jornalista Ramiro Aleixo, discordou categoricamente com todas as possíveis razões ora apresentadas, tendo recordado que, há algum tempo afirmara naquela estação de Rádio que o MPLA estava a funcionar a reboque da agenda da UNITA.

No entanto, uma manifestação em resposta ao que a UNITA promoveu, defendeu, significava exactamente isso.

“Provavelmente os ideólogos do MPLA perceberam isso, porque essa é uma afirmação a quente do Bento Bento, o qual terão chamado atenção a ter o máximo de calma, no sentido de o MPLA ter iniciativas próprias”, observou.

 

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