O presidente do Movimento do Protectorado da Lunda Tchokwe, José Mateus Zecamutchima deverá ser em breve libertado depois da PGR no Dundo ter pedido apenas um ano de prisão suspensa para o acusado. Procuradoria pede apenas um ano de prisão suspensa após principais acusações terem “caído por terra” por não haver prova.
O advogado Salvador Freire disse que todas as acusações feitas contra Zecamutchima “caíram por terra porque não há prova material que tenha cometido esses crimes”.
Zecamutchima tinha sido acusado de diversos crimes ligados aos incidentes de 30 de Janeiro do ano passado em que diversas pessoas foram mortas durante confrontos na cidade do Cafunfo na Lunda Norte.
As autoridades disseram que manifestantes armados tinham atacado uma esquadra da polícia no dia de uma manifestação programada pelo movimento.
Zecamutchima encontrava-se em Luanda e só foi preso em Fevereiro do ano passado.
A procuradoria pediu uma pena suspensa de um ano por pertencer ao movimento de que é presidente algo que o advogado Salvador Freire também rejeitou afirmando que “os cidadãos são livres de participar ou escolher a sua vida política”.
Enquanto isso, a sessão de julgamento do líder tradicional Mwakapenda Kamulemba e pares vai acontecer na próxima sexta-feira, 18.
Salvador Freire disse que vai estar igualmente presente para ajudar libertar os activistas em causa.