A equipa do Mosaiko e da Rede de Defensores de Direitos Humanos que ontem, chegou a Cafunfo, foi surpreendida esta manhã, quando vários agentes policiais entraram na casa paroquial, onde a equipa estava hospedada.
Cerca de oito agentes que não se quiseram identificar, apenas um disse ser representante do SIC (Serviço de Investigação Criminal), no Cafunfo. Primeiro, começaram por exigir que a equipa de quatro elementos, os acompanhasse até à esquadra para prestar declarações. Ao que a equipa respondeu que não cometeu crime algum e não pode ser obrigada a deslocar-se à esquadra.
Segundo, e uma vez que não conseguiram levar a equipa até à esquadra, solicitaram os testes à COVID-19 e fotografaram os resultados dos testes de todos. A partir daí a conversa passou a ser de aconselhamento em relação ao coronavírus para chegar à “necessidade” da equipa se submeter a uma quarentena.
A equipa Mosaiko e Rede de Defensores dos Direitos Humanos está em Cafunfo para uma visita de constatação e apoio à Comissão de Justiça e Paz, assim como, aos missionários locais.
Esta acção intimidatória começou ontem, quando por volta das 20 horas, dois polícias apareceram na residência paroquial, alegando ter um recado para o padre. Esta manhã, uma funcionária da casa tentou sair, mas foi avisada pela polícia que se encontrava à porta, de que se saísse, já não poderia voltar.
Mosaiko