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Angola: Carta Aberta à “Presidente da Corte de Justiça das Nações Unidas”

FRENTE REVOLUCIONÁRIA PARA À INDEPENDÊNCIA SOCIOLÓGICA E INTEGRIDADE DA LUNDA-TCHOKWÉ (FRISILT)
 
À
 
Sua Excelência Presidente da Corte de Justiça das Nações Unidas
 
=Nova Iorque=
 
Excelência;
Servimo-nos desta, para apresentar as nossas cordiais saudações, na ânsia de que esta missiva lhe chega as mãos em nosso nome, desejando-vos uma ampla saúde na companhia de todos que juntos labutam.
 
Excelência;
Em poucas alíneas gostaríamos de informar que embora não nos conheçam estamos abalados no momento em que o nosso povo está de luto, onde centenas de pessoas estão sendo enterradas em valas comuns e outros a ser atirados no rio Kuango, como alimentos de Jacaré e Crocodilos, por um olhar pávido da Comunidade Internacional.
 
Excelência,
É com profunda consternação que tomamos a iniciativa para reportar esta tamanha barbaridade com execuções sumárias perpetradas pelo executivo angolano, contra a população indefesa da vila do Cafunfo que reclamam a sua autodeterminação no contexto das nações, que a mando do senhor João Manuel Gonçalves Lourenço, foram barbaramente assassinados na vila do Cafunfo.
 
Excelência;
Gostaríamos de perguntar qual é o papel das nações unidas? Durante todo este tempo temos estado apelar a comunidade Internacional, que o MPLA e o seu governo têm estado a matar a nossa população, mas devido os interesses recíprocos não tem nos dado os ouvidos, com este acontecimento qual é a resposta que nos possa dar?
 
Excelência;
Só pelo facto das nações unidas, estar em silêncio está tudo dito que há aqui um interesse comum e não nos resta nenhuma dúvida quanto a isso e não se importam com os nossos apelos.
 
Excelência;
Tendo chegado a esta conclusão, a única saída é pegarmos em armas para nos defender já que estamos abandonados pelas nações unidas, organização que julgamos ser de direito internacional, conforme reza a Convenção de Viena, mas no fundo é simplesmente política demagoga.
 
Excelência;
Os deputados que se dirigiam para a Vila de Cafunfo, não foram permitidos a entrar, com intuito de não constatar este bárbaro assassinato do MPLA e do seu executivo, que está sendo censurado pelos chineses, Russos e Cubanos, como retorno a antiga aliança Comunista.
 
Excelência;
Este acto não vai ficar impune, e o MPLA, que com os discursos baratos que diz se o único que defende e libertou os angolanos, deve sair do nosso território e ir governar a sua terra mesmo se for pobre, tem que se contentar com aquilo que Deus os deu.
 
Excelência;
Mais que ninguém toda Europa e o mundo em si, estão acompanhar através das imagens tudo que a tropa angolana, está a fazer contra a nossa população, onde as nações unidas não conseguem condenar este acto.
 
Excelência;
É imperioso que as nações unidas, toma uma decisão quanto muito antes, para que isso não entra em colapso onde as empresas Chinesas, Cubanas e Russas, que estão na moda não vão conseguir andar mesmo nas ruas.
 
Excelência;
Este é o nosso apelo e Portugal, também não podem ficar indiferente visto ser a entidade moral e culposa de toda essa situação que o nosso povo está a viver neste preciso momento, principalmente na vila de Cafunfo.
 
Excelência;
Sem mais assunto do momento, auguramos votos de esperança e subscrevemo-nos com estima e alta consideração.
 
Lunda, 09 de Fevereiro de 2020
 
A FRISILT
 
 
 
 
 
 
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