O presidente da Convergência Ampla de Salvação de Angola – Coligação Eleitoral (CASA-CE), Manuel Fernandes, reprovou hoje, sábado, em Caxito, província do Bengo, a medida do Executivo que visa o aumento das propinas no ensino geral e universitário.
Na sua visão, o momento não é oportuno para a subida do preço das propinas, tendo em conta que um grande número da população encontra-se desempregado e passa por várias dificuldades devido a perda do poder de compra do cidadão.
O Executivo, através de um decreto conjunto dos ministérios das Finanças, do Ensino Superior, Ciência, Tecnologias e Inovação e da Educação, regulou o aumento do preço das propinas nas instituições de ensino privado, para o presente ano lectivo.
De acordo com o Decreto, “os valores das propinas e emolumentos para o ano lectivo 2021/2022, nos subsistemas de ensino das instituições públicas e privadas, referentes aos níveis de educação pré-escolar, primário e secundário sofrem aumento, no valor de 15 por cento e, para o ensino superior, a 25%”.
Por outro lado, Manuel Fernandes considerou positiva a jornada efectuada pela CASA-CE nas províncias do Cuanza Norte, Malanje, Uíge e Bengo, onde interagiu com o seu eleitorado e constatou as dificuldades deste.
O político apelou aos angolanos a votarem na CASA-SE nas próximas eleições para que, nas vestes de governo, possa alterar o actual quadro difícil que o país enfrenta.
Considerou que o governo do MPLA tem executado políticas económicas e sociais erradas que não conseguem satisfazer as necessidades básicas da população.