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Angola: Convergência Ampla de Salvação de Angola – Coligação Eleitoral (CASA-CE) “recusa-se” a fazer parte da Frente Unida contra o MPLA

Enquanto Adalberto Costa Júnior, Justino Pinto de Andrade e Abel Chivukuvuku se apressam para formar a Frente Patriótica Unida para fazer face ao MPLA, nas próximas eleições, a CASA—CE, que diz não ter sido ainda contactada, já deu sinais de que não vai cair na onda, porque considera que integrar tal frente é o mesmo que render—se à UNITA.

O seu presidente, Manuel Fernandes deu a conhecer à imprensa, muito recentemente, que não havia nenhum contacto com os percussores do projecto que ainda não tem corpo, por um lado, por outro lado, a CASA—CE é uma coligação formada manifestamente por partidos. Se entrar na referida frente constituída por outros partidos, em seu entender, haveria abordagens que podiam por em causa a sua identidade.

Uma fonte próxima da direcção da coligação, confidenciou ao Na Mira do Crime que o problema é que a Frente Patriótica Unida quer participar das próximas eleições com os símbolos da UNITA, opção não aceite pela maioria dos líderes dos partidos coligados.

“Até mesmo o PDP—ANA e o PALMA já têm no seu histórico aproximação com o partido do Galo Negro”, referiu. O presidente do PADDA, Alexandre Sebastião, é apontado como o carrasco da possibilidade da coligação fazer parte da frente que, segundo informações, será liderada por Adalberto Costa Júnior.

“Ele é oficial das extintas FAPLA na reforma”, revelou a fonte que associa isso ao facto do actual líder do Grupo Parlamentar da CASA—CE ter alegadamente feito parte dos Serviços de Segurança do Estado.

Estes dados, segundo a fonte que temos vindo a citar, seriam suficientes para justificar a intenção de não querer fazer parte de uma coligação que usaria os símbolos da UNITA.

Ainda tem mais: Alexandre Sebastião é citado como sendo o pivô do processo que conduziu à suspensão de Abel Chivukuvuku da liderança da CASA. “Acho que ninguém deseja reencontrar o outro, numa hipotética frente”, conjecturou.

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