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Angola: Deputados da UNITA passam a fome em “Cafunfo após a Polícia impedir recepção de mantimentos”

Em comunicado de imprensa, esta quinta-feira, 4 de Fevereiro, a UNITA denuncia que após ser impedidos de entrar em Cafunfo, pela Polícia Nacional, os deputados à Assembleia Nacional, passaram horas a fome, porque a viatura que transportava a alimentação foi igualmente impedida de chegar no local.

“Na sequência das denúncias públicas sobre a postura anti-democrática e de violação sistemática dos direitos de cidadania que tem caracterizado a governação de João Lourenço, nos últimos 12 meses, com a retenção e o impedimento de entrada na Vila de Cafunfo, nesta quarta-feira, 3 de Fevereiro, de 5 Deputados que se deslocaram à referida Vila, na Lunda Norte, a situação agravou-se com o impedimento da viatura que trazia mantimentos para os 5 Deputados e 2 activistas”, conforme a nota.

Os Deputados Alberto Ngalanela, Joaquim Nafoia, Rebeca Muaca, Domingos Oliveira e Sediangani Bimbi, que se faziam acompanhar dos activistas Laura Macedo e Domingos Cardoso, foram impedidos pela Polícia Nacional, de receber os mantimentos que lhes foram prontamente enviados, a partir do Kuango, tendo passado fome horas a fio, por terem sido retidos há 5 km da entrada da Vila Mineira do Cafunfo, por alegadas ordens superiores.

Assim sendo, o Grupo Parlamentar da UNITA, vem por este meio denunciar mais esta que considera grosseira violação das autoridades à Constituição, numa autêntica revelação de autoritarismo e de falta de humanismo, de quem devia ser o guardião da Lei e promotor dos direitos e garantias dos cidadãos.

O Grupo Parlamentar da UNITA, insta a comunidade Internacional e os angolanos e indagarem o Presidente João Lourenço, a que nível de intolerância quer levar o País, violando as suas promessas eleitorais de melhorar a postura do seu antecessor, quando desrespeita e humilha membros de um Órgão de Soberania, cuja única culpa é constatar as circunstâncias de um acto que dizimou dezenas de cidadãos angolanos.

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