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Angola e Botsuana preocupados com “terrorismo e extremismo violento” em Moçambique e República Democrática do Congo (RDCongo)

Angola e o Botsuana estão preocupados com a “ameaça do terrorismo e extremismo violento” em Moçambique e na República Democrática do Congo, segundo o comunicado final da visita de Estado do Presidente angolano a Gaborone.

O comunicado final da visita destaca que os Presidentes João Lourenço, de Angola, e Eric Masisi, do Botsuana, debateram os recentes “desenvolvimentos políticos e de segurança” em África e à escala global, e “notaram com satisfação” que o continente africano “regista uma situação de paz e estabilidade”.

“Todavia, expressaram a sua preocupação pela ameaça do terrorismo e extremismo violento prevalecente” na província moçambicana de Cabo Delgado, “bem como das ações perpetradas pelas Forças Negativas, sobretudo do M23, na região leste da República Democrática do Congo”, destaca-se no comunicado final.

Os dois Presidentes “tomaram nota da realização de processos eleitorais na região da SADC [Comunidade de desenvolvimento da África Austral], tendo expressado de que estas decorram num ambiente de paz e tranquilidade, em conformidade com as respetivas leis nacionais e com os Princípios e Orientações que Regem a Realização de Eleições” naquela região do sul de África.

Relativamente à política internacional não-africana, Lourenço e Masisi abordaram as eleições previstas para breve nos países da SADC e “expressaram o desejo de que estas decorram num ambiente de paz e tranquilidade, em conformidade com as respetivas leis nacionais e com os Princípios e Orientações que Regem a Realização de Eleições” naquela região do sul do continente.

Os dois Presidentes debateram também o “atual contexto político internacional caracterizado pela recuperação pós-pandemia covid-19 e o surgimento do conflito entre a Rússia e a Ucrânia”, o qual consideram ter causado “um impacto bastante adverso às economias africanas” particularmente na região da SADC.

No plano da cooperação bilateral, que decidiram “reforçar”, explorando as “vantagens comparativas e competitivas” nas áreas político-diplomática, agricultura, energia e águas, finanças, telecomunicações, cultura e turismo, petróleo e gás, recursos minerais e ambiente.

O comunicado salienta que decidiram dar prioridade às áreas de transportes, petróleo e derivados, energia e águas, agricultura e pecuária, turismo e ambiente e setor diamantífero.

Os dois países decidiram realizar a I Reunião da Comissão Mista de Cooperação em Angola, em data a anunciar.

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