As exportações de petróleo e gás de Angola caíram 7,26% no ano passado, para 18,2 mil milhões de dólares, resultantes das vendas de 446 milhões de barris de petróleo e gás equivalente.
“Durante o ano de 2020 foram exportados um total de 446.394.014 barris, avaliados ao preço médio ponderado de 40,9 dólares por barril, que resultaram em receitas brutas na ordem de 18.296 milhões de dólares”, cerca de 15,3 mil milhões de euros, lê-se na apresentação sobre as Exportações de Petróleo Bruto e Gás Referentes ao Ano de 2020, hoje divulgada pelo Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás.
“Em relação ao ano anterior, verificou-se uma diminuição de 7,26% nas exportações de Petróleo Bruto”, acrescenta-se na apresentação feita hoje em Luanda, que implica um volume médio diário de exportações de 1,22 milhões de barris.
O documento, que faz uma análise da produção e das exportações do petróleo e gás de Angola no ano passado, sem fazer previsões para este e os próximos anos, aponta que “os principais destinos foram a China, com 71,07%, a Índia, com 5,87%, e a Tailândia, com 4,34%”.
Portugal entra na lista dos maiores destinos de exportação do petróleo angolano de 2020, ao comprar 1,28% das exportações de petróleo e 1,04% das vendas de gás.
“O único país africano que importou petróleo bruto de Angola foi a África do Sul, com um volume de importação correspondente a 1,06% do total”, aponta-se ainda na apresentação.
“Em 2020 o mercado internacional do petróleo foi influenciado fundamentalmente pelas medidas impostas pela propagação do vírus SARS-CoV-2, agente causador da covid-19, que afetou fortemente a economia mundial e enfraqueceu a procura global de petróleo”, concluiu o ministério angolano.