A GEMCORP está no subsector diamantífero angolano com um investimento avaliado em USD 150 milhões na exploração do potencial da mina do Mulepe, na província da Lunda-Norte.
Segundo apurado, a parceria prevê que a GEMCORP detenha 75% do negócio e a ENDIAMA, através da ENDIAMA MINING, os restantes 25%.
Em declarações ao Jornal Português “Expresso”, o Ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo, considerou que “este grupo trouxe capacidade técnica e financeira comprovada, como também uma solução que fará o projecto arrancar com a rapidez que desejamos”.
Enquanto accionista maioritário, promotor e operador do programa piloto, a GEMCORP supervisionará a comercialização e as demais operações do projecto.
Estima-se que venham a processar anualmente 3 milhões de quilates com o teor médio de 10,95 quilates por 100 toneladas.
A contratação de mão de obra local, bem como a constituição de uma equipa de 140 profissionais experientes, estacionados na região, que serão inseridos em toda a cadeia do projecto, que vai desde a gestão à exploração mineira, é uma das exigências das autoridades angolanas.
O CEO da GEMCORP, Atanas Bostandjiev, considerou que a instituição está apostada em “trabalhar com a ENDIAMA para ajuda-la a transformar a mina de Mulepe num caso de estudo bem sucedido para todos os seus stakeholders”.
A GEMCORP é um fundo de investimento privado sediado em Londres, focado em mercados emergentes, e cuja aposta no domínio da mineração representa o seu segundo maior investimento em Angola, após a construção da refinaria de Cabinda.