Antigos membros de uma unidade de Comandos que um tribunal militar disse terem sido usados ilegalmente numa companhia privada de segurança nas Lundas, acusam agora generais de se terem apropriado dos seus salários.
O Supremo Tribunal Militar de Angola considerou que 200 antigos membros da 23ª Companhia de Comandos foram transferidos ilegalmente para uma empresa de segurança privada “Teleservice” na “Região Leste” por ordem de generais envolvidos em operações mineiras.
O tribunal quer que sejam tomadas medidas disciplinares contra os generais e que os antigos membros da companhia de comandos sejam compensados nos benefícios que perderam.
Um dos antigos Comandos Gaudêncio Januário Finete diz agora estar em posse de documentos que confirmam o desvio dos salários da tropa desde 1995 á 2008 altura em que passaram a reforma sem a restituição dos seus direitos.
O general António Faceira que durante esse período era comandante de divisão nas forças especiais disse desconhecer o caso.
“Eu não sei de nada”, disse
Já o General António Filomeno Costa Pereira “Meno” também negou qualquer envolvimento no desvio dos fundos afirmando que a actual direcção das forças especiais pode esclarecer o caso que disse ter sido um processo aberto.
A decisão de colocar os comandos na empresa privada tinha sido uma decisão de caracter estratégico, acrescentou