O executivo angolano aprovou um financiamento extraordinário de 882,6 milhões de kwanzas (dois milhões de euros) para os 11 partidos políticos legalizados, anunciou hoje o ministro de Estado e chefe da Casa Civil do Presidente da República.
Adão de Almeida, que falava em conferência de imprensa, no final de um encontro com os partidos políticos com assento parlamentar sobre o processo eleitoral, disse que este financiamento não é para a campanha eleitoral.
Segundo Adão de Almeida, o financiamento para a campanha eleitoral só é definido após a aprovação das candidaturas pelo Tribunal Constitucional.
Angola vai realizar eleições gerais na segunda quinzena de agosto, estando a decorrer nesta altura os preparativos para a sua efetivação.
O ministro de Estado e chefe da Casa Civil do Presidente da República avançou que a Lei de Financiamento aos Partidos Políticos define que, em ano eleitoral, há um financiamento extraordinário, que é concedido a todas as forças políticas legalmente existentes.
“Hoje partilhamos também já uma decisão em execução, que o Presidente da República aprova e define o financiamento extraordinário para cada um dos 11 partidos políticos legalmente existente nessa altura. Um valor que é de 80,2 milhões de kwanzas [185.262 euros] para cada um dos 11 partidos políticos legalmente existentes, o que perfaz um total de 882,6 milhões de kwanzas”, sublinhou.
Adão de Almeida disse que o Ministério das Finanças tem já orientação para “executar imediatamente”.
“Se, do lado dos partidos políticos tudo estiver em condições, para que na próxima semana essa matéria seja executada e cumprida”, avançou.