Somente os néscios acreditam em mais guerra cá em Angola e a desejam. Só um louco é capaz de libertar fantasmas de guerras. Sejamos todos militantes da PAZ! O Angolano de mente sã e conhecedor da história do passado não pode criar intrigas que orientam para a guerra. As manifestações são legais e conformes à constituição da República de Angola.
Todos os que depois do fim da guerra, em 2002, falam dela com ânimo, não a conheceram. Se são militares, ombream uma honra que não merecem. Conseguiram-na por arrasto. Não combateram. Não a conquistaram! Se são civis, vejam a sua história; evitaram a guerra, quando ela cá morava. Montaram arraiais no exílio e, oportunistas voltaram com os canudos que, à partida devia fazê-los mansos, humildes e animados para a vida pacífica, na luta política, exprimindo somente à cátedra do conhecimento que não transporte ao campo do gladio de ideias nuvens do mal, da desonra e do ódio. Sejam como Sócrates, aprendam todos os dias, pois devem saber que nada sabem.
Seja amaldiçoada toda a boca que proponha a fome, a nudez, a sede, o desemprego, a estultícia, a vagabundagem, o engano na política, o futuro incerto, a fraude eleitoral, o assassinato, a falta do amor ao próximo, o combate à diferença de opiniões, à falta de angolanidade, à preguiça mental, a mediocridade na governação, e a todos os males que tornem esta nossa única Pátria num lugar infernal. Sejam amaldiçoados!
Aqueles, entre nós, que portam armas, saibam que ninguém se impressiona pela arma de guerra; vocês estão armados pela paz. A arma só é útil quando entregue à homens de consciência esclarecida e amantes da paz e da concórdia, na diferença. As armas já não são de serventia para a guerra: estais armados para a paz!
A vida em comunidade é como viver num ambiente em que o meio que nos rodeia se parece com os ditames da constituição da República; estes diluídos ao nosso redor. A isso, e muito antes do Direito plasmado em material orgânico ou inorgânico, se chama concerto entre os homens e mulheres, num convívio de harmonia e sensatez, onde a moral fortalece a natureza da interacção.
Que a justeza impressa nos actos dos angolanos seja sempre para a pacificação dos ânimos e na criação da concórdia. Podemos não ser ainda, intrinsecamente, uma Nação mas, somos, inexoravelmente, uma sociedade Nacional, que deve rasgar do papel que pega, do pensamento que cria, e da ideia que gere, tudo que descende dos ânimos animalescos da guerra; um flagelo.
Essa paz que temos, deixou insepultos muitos males mas compete aos vivos recriar o amor e detestar tudo o que desbaste a renascida desta santa terra, que por ser única, nos é por amor e nos é para o futuro. Tirem a guerra e os seus sinônimos do léxico nacional: a alma tem poder. O Espírito de um povo é um exército que constrói a nação e faz animar a Grei.
Deixemos os instintos animalescos de lado; sejam mesmo suprimidos! Voltemos nossos olhos ao futuro deste povo que sofreu mais do que a sua bitola pôde conter. Respeitemos os mortos com pensamentos sadios. Entreguemos-nos à paz. Detestemos o sentimento falso de que pode haver guerra, com a demonstração clara do nosso amor pela paz. Tudo ligado à guerra é odioso. Tivemos guerra e até demais, temos terra e abundante, uma vida a ser criada, desafios para um futuro que se quer de paz; que as armas cumpram o seu papel de lei e ordem, da protecção da população. Da manutenção de soberania.
Guerra nunca mais!
Kate HAMA
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