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Angola/Huíla: População ignora “segunda dose” das vacinas contra a COVID-19

Numa altura em que já se está a administrar a terceira dose da vacina contra a Covid-19 também conhecida de dose de reforço, na Huíla estima-se que mais de duzentas mil pessoas estão ainda por completar a segunda dose. Desinformação precisa de ser combatida, diz médico do Hospital Central do Lubango.

Para o porta-voz do gabinete provincial da saúde, Júlio Madaleno, o número de pessoas que ainda não completou a segunda dose é preocupante.

Mário Mendes, médico interno dos cuidados intensivos no Hospital Central do Lubango Dr. António Agostinho Neto, associa a resistência das pessoas às vacinas à existência de um certo medo que precisa de ser combatido.

“Existe um medo, existe uma desinformação e é isto que precisamos de combater para que haja um fluxo diferente da vacina, embora a nossa cidade seja uma das mais vacinadas do país”, disse.

Mais publicidade e explicações para contrariar a desinformação sobre a eficácia das vacinas é fundamental e aqui o médico chama atenção do papel das autoridades.

“Hoje em dia, no que concerne às vacinas existe muita desinformação e também existem muitas notícias colaterais as chamadas fake news a respeito das vacinas quanto à sua eficácia, efeitos colaterais”, disse.

“As pessoas hoje lêem muito, conseguem ver muitas coisas” que podem não corresponder à realidade, acrescentou.

 

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